segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A vida começa todos os dias

Aliás, o final do ano letivo e a insatisfação com o meu ambiente de trabalho e outras coisinhas, mostrou um lado que eu num supus existir: uma falta de paciência sem fim, raiva incontida, uma vontade que meu ponto de vista seja aceito (e colocado em prática) a qualquer custo...
Definitivamente, esse era um lado meu que eu não conhecia. A minha auto imagem sempre me disse que eu era leve, doce e tranqüila. Mas isso não é totalmente verdadeiro. Eu não sou a bruxa do 71 (até por que, eu não sou apaixonada pelo Seu Madruga), mas também não sou o doce de candura que pensava ser. Talvez por isso eu ande pra baixo, tristonha e carente. Não é fácil reformular a si mesmo, aceitar um lado feio e tão humano. Mudanças aos 30 são um tantinho mais dolorosas do que aos 20, quando tudo ainda é festa.
Mas, uma coisa me conforta: eu tenho consciência dos meus defeitos e tento controlá-los e atenuá-los e procuro diariamente ser uma pessoa melhor pra mim e para as pessoas que convivem comigo.
Nesses dias ficou a certeza que ainda tenho muito a evoluir e crescer. Não terei que voltar na próxima vida como uma barata, mas tenho um mundo de coisa pra aprender.

E como diria Érico Veríssimo "A vida começa todos os dias".

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